terça-feira, 27 de abril de 2010

Loucura ou Explicação

De fato minha "viagem ao tempo" jamais aconteceu.
Porém no que agora é passado:
Certa feita eu em um de meus devaneios resolvi:
- fazer de conta que fiz a tal viagem e assim expliquei todos meus dejá vus.
Sim!
Pois antes de pequenos detalhes que fizeram grande diferença eu pressenti: que naquele momento minha vida tomaria outro rumo, no entanto nunca soube o que fazer para interferir no desfecho final.
- Se a fiz, a viagem, e algo saiu de errado?
Afinal somos o que somos e não o que desejamos ser.
Bem se esse é o caso vou fazer tudo diferente pra ver se mudo o fim.
Ou não quem sabe esse não é o melhor final.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ano novo muito louco...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Deus assim o quis

"Quis lembrar teu rosto:
Não pude,
Só recordo o brilho dos teus olhos e o doce da tua saliva.
E não restou retrato pra um consolo.
Quis fugir. Porém não pude. Afinal;
Quando ainda havia amor, te guardei com todas as lembranças doces de minha infância,junto aos meus rompantes de adolescente e aos sonhos inocentes.
Enfim a lembrança da tua passagem está na estante da memória onde sempre bate o sol. E justamente por isso as letras se apagam, para ficarem impressas onde nem traça nem o tempo pode consumir.
Se há consolo para esse fim é: Deus assim o quis."

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tributo ao pai...

Você me ensinou lógica,
Filosofia,
Matemática,
Ensinou-me rebeldia.

Você me ensinou a: ensinar
Investigar,
Aprender.
Ensinou me a me achar...
Tão poderosa
Que nem precisava provar,
Tão superior, a ponto de chegar em ultimo.

Suas regras;
Malditas ou abençoadas; - aprendi.
Mesmo ignoradas, por você mesmo.

Queres que eu seja diferente,
-Sem dar ponto de referencia.
Queres que eu seja igual;
-Sem me dar exemplo.

Me ensinou a fazer historia.
Sem que a tua tivesse final.

Conceitos e parâmetros;
Métricas sem ângulos;
E determinou que certo errado é coisa de consciência.

-Conscientemente faço:
tudo diferente; do que farias (agora).
Porém tudo igual ao que o meu coração manda...
Sem ter sido ao menos “mortal”.
-Danelise

terça-feira, 28 de abril de 2009

Estranhas meu zelo?
Zelo com o teu,
Não meu coração.

Acaso não digo: -Te amo!
É pra manter a verdade intacta.
Se o digo; é somente porque nisso acredito.

Se a ti evito a imagem de amigo;
É somente para permitir lhe...
A in-perfeição.

Apenas faço um pedido,
Sem compromisso algum: -Não fira um coração,
O meu; com o não dito.

Sabe...

Sempre faço isso:
Sigo minha intuição,
Dou meu perdão,
Mesmo assim...
Errei algumas vezes.
Esperei muito em outras,
Excedi-me em outras tantas...
Penso:
No que poderia ser...
No que poderia ter...
E outras razões mais
-Pelas quais poderia viver.
Razões mais nobres, ou ao menos ambiciosas.
Poderia de fato.
Tanto de ti;
Tão pouco de mim.
É assim tão simples;
Sem pompa, quase sem graça,
Minha vida.
Neste seco e agreste deserto lapidado,
De mármore frio, -tão brutal!
Essa existência.
Nosso encontro, nada mais do que:
Selva essa de pedra...
No teu; não menos meu -desejo.
-Danelise.